terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dor


Justo quando se fez a falta iniciou o sentimento. Idubtável é a dor!

Agrupados na bola de neve os fatos rolam ladeira abaixo, recolhendo mágoas, acumulando indecisões, esfacelando amores, até colidir na alma abalada. Esta fragilizada, nega-se em armar-se, aceita a dor! Do pranto surge o canto triste, do passarinho que se foi, do orgulho ferido, do orgulho maculado. A carne fez-se sangue, dele brota a dor que projeta a memória e forma o rancor.

No minuto seguinte é preciso crescer. O perdão, no horizonte, vem como a alvorada tão esperada. Ainda assim temo que minhas noites seram longas. Machuquei-me hoje, chorei, gritei, esperneei feito criança que não ganha o brinquedo, revestido em meu tão seguro mundo interior. A garganta enrola em um nó cego. Mesmo assim tudo desce, tudo passa. Nesse momento penso não ter escolha, mas lhe digo: Tenho sim. Eu escolho VIVER!

Sigo degustando o amargo sabor. Minha alma aceitou a injúria, mas minha mente irá cura-la, e ainda se vierem trevas a luz em mim se fará maior que elas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Precisando de força, estou aqui.
Vamos viver, vamos crescer .. ;]


Tudo bem bem,não tão bem.
O fim é vitória.. ;]

Abraço

Cynthia Osório disse...

A dor passa, e as bem postadas linhas ficam!

Cacau disse...

só quero te dizer uma coisa: Obrigada pelo texto! Então, vamos VIVER ^.^

Unknown disse...

Vamos viver.
Dor, passa. Nâo há ninguém que valha tanto sofrimento. Para usar o clichê, levanta, sacode a poeira, dá a vola por cima...