
Meu amigo, aquele momento me recordo. Aquele dia em que acordava sem adiante, e o passado insistia em se mostrar avante.
Quando acordar daquele sonho amigo? Aquele que tão docemente se faz presente, e a cada dia se torna mais intrinseco e atado aos meus membros. Já até me esqueci como andar. Engatinho. Só quero estar mais perto. Falar, esquecer e voltar onde tudo era nada e dois eram um.
Sabe aquela faísca lá no fundo amigo? Todo dia me jogam água. Então por que ainda insiste em manter-se luz?
Palavras me confundem demasiadamente, e atitudes bloqueiam tudo o que quero dizer ao pé do teu ouvido...
Até a noite.